segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Dica de programa na TV
Abaixo coloco sobre quem serão os próximos programas:
23/12 Coreógrafo Ismael Guiser
24/12 Coreógrafa Ady Adoor
25/12 Penha de Souza
26/12 Marilena Ansaldi
Pra quem quiser saber mais, tá aqui o link:
http://www.tvcultura.com.br/detalhe.aspx?id=769
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
João Carlos Martins
João Carlos começou seus estudos no dia em que seu pai comprou um piano, ainda menino, com a professora Aida de Vuono. Aos oito anos, seu pai o inscreveu em um concurso para executar obras de Bach e ele venceu seu primeiro de tantos outros que estavam por vir. Começou a estudar no Liceu Pasteur e, com 11 anos, já estudava piano por seis horas diárias. Teve, no Liceu, aula com o maior professor de piano da época -- um russo radicado no Brasil, chamado José Kliass. Sempre buscou a perfeição para se tornar um verdadeiro intérprete. Venceu o concurso da Sociedade Brito de São Petersburgo. Seus primeiros concertos trouxeram a atenção de toda a crítica musical mundial. Foi escolhido no Festival Casals, dentre inúmeros candidatos das três Américas para dar o Recital Prêmio em Washington. Aos vinte anos estreou no Carnegie Hall, patrocinado por Eleanor Roosevelt. Tocou com as maiores orquestras norte-americanas e gravou a obra completa de Bach para piano. Foi ele quem inaugurou o Glenn Gould Memorial em Toronto.
Um amor tão grande pela música, uma dedicação tão intensa e meritória de admiração e respeito. João Carlos Martins viu-se por diversas vezes privado de seu contato com o piano, quando teve um nervo rompido e perdeu o movimento da mão direita em um acidente em um jogo de futebol em Nova Iorque.
Com vários tratamentos, recuperou parte dos movimentos da mão, mas com o correr dos anos desenvolveu a doença chamada LER, que ocorre devido a movimentos repetitivos e causa o estressamento de nervos. Novamente teve que parar de tocar, e dessa vez acreditou seria para sempre. Vendeu todos seus pianos e tornou-se treinador de boxe, querendo estar o mais longe possível do que sua carreira significava como músico. Mas sua incontrolável paixão o fez retornar, e realizou grandes concertos, comprou novos instrumentos e tentou utilizar o movimento de suas mãos criando um estilo único de tocar e aproveitar ao máximo a beleza das peças clássicas. Utilizou-se da mão esquerda para suas peças e obteve extremo sucesso com esta atitude.
Ao realizar um concerto em Sofia na Bulgária, sofreu um ataque em um assalto, e um golpe na cabeça lhe fez perder parte do movimento de mãos novamente. E ao se esforçar, sofria dores intensas em suas mãos, principalmente na esquerda. Novamente pensou que nunca mais voltaria a tocar. João perdeu anos de sua carreira em tratamentos, treinamentos e encontrou novamente uma nova maneira de tocar, utilizando os dedos que podia em cada mão, mas dia a dia podia tocar menos e menos com o estilo e maestria de antigamente.
Essa paixão de João Carlos pela música inspirou um documentário franco-alemão chamado Martins Passion, vencedor de quatro festivais internacionais -- FIPA DÓR 2004; BANFF ROCKIE AWARD 2004; CENTAUR c0mo o melhor documentário de longa-metragem, S. Petersburgo; BEST DOCUMENTARY AWARD, Pocono Mountains Film Festival, USA.O documentário franco-alemão sobre a sua vida - "Paixão segundo Martins" - já foi visto por mais de um milhão e meio de pessoas na Europa. Também já foi exibido em algumas oportunidades na TV aberta no Brasil, no caso a TV Cultura.
“Eu estava sem rumo, em 2003, já sabendo que não poderia mais tocar nem com a mão esquerda. Sonhei então, que estava tocando piano, com o Eleazar de Carvalho, que me dizia: - vem para cá, que eu vou te ensinar a reger.” - palavras de João Carlos em uma entrevista.
Em maio de 2004, esteve em Londres regendo a English Chamber Orchestra, uma das maiores orquestras de câmara do mundo, numa gravação dos seis Concertos Branndenburguenses de Johann Sebastian Bach e, já em dezembro, realizou a gravação das Quatro Suites Orquestrais de Bach com a Bachiana Chamber Orchestra. Os dois primeiros CDs já foram lançados (lançamento internacional).
Incapaz de segurar a batuta ou virar as páginas das partituras dos concertos, João Carlos faz um trabalho minucioso de memorizar nota por nota, demonstrando ainda mais seu perfeccionismo e dedicação ao mundo da música.
João Carlos realiza,também, na Faculdade de Música da FAAM, um programa de introdução à música com jovens carentes.
A atuação de resgatar a música para as pessoas que conhecem ou ainda nunca tiveram contato com ela faz parte deste "momento mágico" em que vive o maestro João Carlos Martins. Trabalha diariamente com pessoas de todas as camadas por querer mostrar que realmente "A música venceu!". E consegue.
[Fonte: www.wikipedia.org]quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
O que estudar?
Mas sabe aquela sensação de estar fazendo um pouco de tudo mas ao mesmo tempo não estar fazendo nada direito? Pois é, estou encontrando muitas dificuldades pra saber o que estudar.
Só entre os instrumentos, tenho que treinar - pelo menos - snujs, bastão e véu. Isso porque ainda não tenho espada. Depois tem os ritmos árabes, que não são poucos. Com o corpo, cambrês, tremidos, redondos, flexibilidade. Além da musicalidade e do estudo dos instrumentos nas músicas clássicas. Aaaaaahhhhhh!!! Estou sempre com a sensação de que não estou fazendo nada direito, bem feitinho.
Amanhã vou acordar cedo e tentar bolar um roteiro de estudo. Acho que é a melhor forma de organizar meus estudos e meu tempo. Como tenho aula também, vou aproveitar e pedir conselhos pra 'fessora' e ver se ela me sugere alguma coisa.
Quem me disser que dançar é fácil leva um soco...
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
O que faz uma boa professora?
A boa professora é aquela que:
1 - tem os pés no chão - não é deslumbrada ou já passou desse período na dança;
2 - sabe explicar de diferentes formas como executar um movimento;
3 - presta atenção nas alunas e não nela mesma;
4 - corrige os problemas de execução e de postura;
5 - não tem medo nem insegurança para passar o que sabe adiante;
6 - estimula suas alunas a desenvolverem uma identidade própria na dança, e não a serem clones.
Claro que essas foram minhas conclusões como aluna, baseando-me nas professoras que tive e tenho até hoje. Provavelmente estou esquecendo de algo.
Ainda vou falar um pouco mais sobre minhas atuais professoras e explicar melhor o porquê as considero tão boas, mas isso fica pra outro post.
Comecei!
Pretendo colocar aqui minhas impressões, opiniões, textos de minha autoria e outros que considerar interessantes e tudo o mais sobre dança (e outras coisas, de repente).
E lá vamos nós...