quinta-feira, 30 de abril de 2009

Festival de Dança

Achei interessante a proposta. Comecei a avisar o pessoal por e-mail, mas coloco aqui pra todo mundo que se interessar. As inscrições acabam semana que vem, mas só descobri hoje em outro blog. Foi mal...


http://www.pjf.mg.gov.br/

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Pilobolus


Tentanto responder a uma das questões do meu post anterior (o que é exatamente a dança moderna?), acabei descobrindo um grupo chamado Pilobolus. Assisti a vários vídeos e o trabalho deles é fantástico, mas este vídeo que eu coloco aqui, minha gente, é demais!!! Técnica, força, flexibilidade, expressão...14 minutos de pura maestria em dança. E a maneira como esses dois bailarinos contam uma história mostra o quão belo é o corpo, e todas as possibilidades que existem nele.

Ainda não consegui responder à minha pergunta, mas como gostei de ter encontrado esse grupo durante minha investigação.

Apreciem!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Tudo bem que é dança, mas é dança do ventre?


Eu tinha uma idéia sobre o que escrever neste post, tinha feito um rascunho, mas, conforme fui escrevendo e pensando sobre ele durante alguns dias, acabei com mais perguntas do que respostas. Pra reflexão – minha mesma e de outros a que possa interessar – coloco minhas dúvidas antes do post que tinha preparado.


1 – O que exatamente é a dança moderna – chamada assim dentro da dança do ventre?

2 – Sob a tal denominação de "dança moderna", pode-se dançar da forma que quiser e usar o instrumento que quiser?

3 – É possível estabelecer limites na dança do ventre?

Minhas perguntas podem parecer confusas, mas acredito que isso reflita o quanto eu estou confusa em relação às apresentações de dança do ventre. Ora gosto, ora me incomodo; ora quero 'inventar' também, ora quero dançar 'o tradicional'.


Acho que o ponto em comum desse assunto é, a diferença entre uma apresentação de dança do ventre e uma performance, um show, chamado de 'dança do ventre', mas com muito espetáculo e poucos elementos da dança.

Uma das primeiras vezes em que pensei sobre isso foi em uma grande apresentação que assisti com diversas 'estrelas' nacionais e internacionais. Gostei muito de diversas apresentações, e depois eu e minhas amigas conversamos sobre elas. E a conversa foi mais ou menos assim:


- Você gostou da fulana?

- Gostei. Como dança do ventre não tinha muita coisa, mas ela tem muita presença de palco, é uma verdadeira 'show woman'.

- Eu gostei mais da ciclana, porque ela foi uma das poucas que apresentou dança do ventre mesmo.

- Aquela que dançou o 'tango árabe' foi muito bem, mas a outra que dançou 'flamenco árabe' deixou um pouco a desejar...


Claro que a conversa não foi exatamente assim, só estou tentando ilustrar essa confusão. Eu nunca gostei muito de rótulos e me considero bastante liberal em relação a inovações. Acho que vale, e que tudo isso que citei pode ser considerado dança, mas afinal, é dança DO VENTRE? Às vezes me vejo em cima do muro, sem conseguir ter uma opinião mais definida sobre isso. Talvez isso venha com a experiência...


Essa questão tem me 'pegado' ultimamente, porque tenho a impressão de que tudo pode na dança do ventre. No ballet, flamenco, dança de rua e outras, os limites parecem estar mais definidos; se uma pessoa leiga assisti, sabe reconhecer. Agora na dança do ventre, acho que se eu que estou aprendendo e buscando entender cada vez mais já fico nessa dúvida, imagina uma pessoa que não entende do assunto. A dança é muito rica, possui influências de muitas partes do mundo, desde sua origem, mas e aí, o céu é o limite? Posso fazer o que quiser e dizer que estou dançando dança do ventre?


Algo também que eu penso bastante à respeito é a necessidade de buscar muitos artifícios para fazer uma apresentação. Na dança do ventre existem muitos instrumentos – espada, bengala, véu etc – mas parece que a cada apresentação é preciso mais. Precisa ter espada, com véu, depois outro véu...é ter um véu, depois snuj, depois um folclore com pandeiro...a dança tem muitos elementos e muitas culturas que ajudaram a torná-la o que ela é hoje, mas usar TUDO numa mesma apresentação? Será que não é muita informação?


É óbvio que todas essas possibilidades são muito atraentes para montar uma apresentação. Eu posso escolher qualquer música, vestir uma roupa não tradicional, usar um, dois, três instrumentos na mesma coreografia! Mas essa sensação vai cansando, porque a cada apresentação parece que precisa de mais e mais, e onde a dança vai parar? Sobra tempo para trabalhar o quadril, um bracinho, expressão? Na minha opinião fica bem difícil. E se a música é curta, fica mais difícil; se a música é longa, fica cansativo pelo excesso (agora estou opinando como espectadora).


O que eu tenho medo é de que nessa busca incessante por inovação, por um diferencial, a dança do ventre deixe de ser DO VENTRE e seja só uma performance, que seja algo para encher os olhos de outros e só.


Eu estava assistindo uns vídeos no youtube, e vi muitas coisas chamadas 'dança do ventre', mas vi muito espetáculo, e pouca dança mesmo. Muitas apresentações parecem mais apropriadas para um circo, por exemplo. E não estou sendo sarcástica, nem maldosa, foi isso que eu pensei mesmo! Shows com um grande trabalho de luzes, piruetas, malabares, até bonitos, mas que lembram muito mais apresentações circenses. Então é só ter algum movimento de quadril que é dança do ventre?


Vale deixar claro mais uma vez que não estou questionando inovações na dança em geral; em termos de espetáculo, existe muita coisa bonita, diferente, que chama bastante a atenção, só não estou certa se deveriam ser chamados de shows ou espetáculos de dança do ventre. E aqueles que são assim chamados, qual o efeito sobre a imagem da dança do ventre para um público leigo? Acho que dança do ventre é uma performance, mas nem toda performance é dança do ventre. Mas e aí, onde estão os limites?


quinta-feira, 2 de abril de 2009

Alegrias da dança!

Dani, eu e Josi

Tive mais uma apresentação dia 15 de março. Dessa vez, deu tudo certo!!! Ufa, foi tudo bem. A roupa deu certinho (confeccionada por nós mesmas), sem arranjos nem surpresas de última hora, todas ensaiadíssimas e seguras. Grupo entrosado, delícia de apresentação. Claro que se eu ficar assistindo muito, já começo a ver um monte de defeitos em mim (chata de galochas!), por exemplo, não gostei dos meus braços, mas o momento foi fantástico! Ficou bonito e nós saímos felizes do palco. Coloco aqui o vídeo (com a permissão de todas as meninas), porque foi um momento bom, vale a pena compartilhar com vocês. A qualidade dos vídeos não está lá essas coisas, mas quebra um galho.

Ordem das meninas na entrada (da esquerda para direita): Dani, Ilka, Eu, Josi (minha cunhada, estilista do grupo e companheira de dança – juntas desde o início!!!). No final estamos (da esq. pra dir. de novo) Josi, Ilka, Dani e eu.



Depois da apresentação do grupo, coooorre pra trocar de roupa e apresentar o solo. Minha cunhada e minha amiga Dani dançaram um Meleah-Laff que ficou um charme. Elas estavam sensuais, delicadas e entrosadas. Pena que eu não pude assistir ao vivo. Só vi um ensaio e depois no vídeo, mas elas arrasaram. Com as devidas permissões, também coloco a apresentação delas aqui. Com vocês, Dani e Josi!



Também dancei meu said – finalmente! – depois de meses de ensaios, correria com o vestido que não ficava pronto e todo o nervosismo, dancei, curti e todo o nervoso valeu a pena. Minha mão tava suando tanto antes de entrar no palco que fiquei com medo do bastão escorregar, mas na hora nem lembrei disso (ainda bem!). Deixei tudo isso pra trás e aproveitei cada segundo no palco. E o bastão não saiu voando, rsrs.

Esse é o said que eu pretendo apresentar em algum concurso, só que a coreografia vai ser aumentada, porque em concurso eu tenho um tempo maior para apresentação. Como eu gostei muito de criar essa coreografia e me senti bem dançando, acho que pode ser uma escolha interessante, porque além de ser um pouco diferente, não quero abandonar meu said! Pelo menos não por enquanto, ainda quero dançá-lo algumas vezes, nem que seja pra família, pros amigos, rsrs.

Ah, no final minha saia levanta bastante, mas fiquem tranquilas que eu estava de shortinho. Mas, por via das dúvidas e para evitar problemas, para apresentações futuras vou repensar esse final.

Taí, meu said!



Foi um domingo mágico, com ótimas apresentações e um clima de "quero mais" pra todas nós da turma. E é assim que tem que ser, muito estudo na sala de aula, corre-corre nos bastidores, mas no palco, é dançar e se divertir. Se não for assim, não há sentido em dançar.


E valeu mais uma vez pela força de todas vocês!