O blog tava abandonado, mas não a dança...muito pelo contrário, os estudos estão a todo vapor! E embora eu continue dando uma olhada nos blogs amigos sempre que entro na Internet – correndo, pra variar – postar mesmo não tava dando. Agora tirei um tempinho e consegui escrever.
No último fim de semana (14 e 15 de novembro) participei do Festival CIAD de Bauru, organizado anualmente pela Márcia Nuriah. Muitas alegrias, dores de barriga, cansaço e diversão, mas sem dúvida nenhuma, o ponto alto, e o assunto deste post, é o bailarino Pablo Acosta, que foi jurado e dançou nos dois dias de festival.
Até então eu nunca tinha chegado a uma opinião definitiva sobre homens executando dança do ventre. Já tinha visto coisas que gostei, outras que me incomodaram, e sempre ficava em dúvida sobre o assunto. Mas agora ficou bem claro pra mim: homens sabem dançar DV sim, e conseguem fazê-lo com muita habilidade. Claro que, neste caso, estou falando de um homem especificamente – o sr. Pablo Acosta!
Procurei na Internet mais informações sobre ele, seu currículo, idade, mas aparentemente não há nada, apenas fotos, vídeos e seu nome citado como participante de eventos. Tudo que sei sobre ele é que ele é um professor de danças argentino e aparentemente, muito jovem. Também vi que ele dirige um grupo. Lá no CIAD anunciaram que o Pablo será o convidado de honra do Festival Internacional do Nilo, organizado pelo Mahmoud Reda. Mas foi só isso que consegui descobrir. O restante é minha opinião mesmo, baseada no que eu vi.
Como todo bom argentino – homens e mulheres – a dança dele tem muitos giros e braços bem alongados. Mas o que mais me impressionou foi sua presença de palco. Era impossível parar de olhar: expressão, técnica e um carisma incomum. Além do mais, embora ele faça movimentos de quadril e sua dança seja bem parecida com a dança feminina, não ficou caricato, como acontece com muitos homens que dançam DV. Suas roupas eram bem chamativas, mas eram diferentes das peças femininas – todas fechadas, com botas, cobrindo todo o corpo, enfim, trazendo algo de masculino também. Sua força nos movimentos também remetia a uma característica mais masculina. A vestimenta tinha muito brilho, muito mesmo, o que pessoalmente não me agrada, porque EU não tenho esse estilo.
Outra característica que está ligada à sua presença de palco, e que em geral, é uma marca dos argentinos: confiança! Tudo bem que às vezes a coisa fica exacerbada e chateia – vejamos Maradona, por exemplo – mas confiança no próprio taco faz uma diferença imensa para um bailarino, não?! Meu Deus, como é bonito de se assistir uma apresentação tecnicamente perfeita, com muita expressividade e de um bailarino que se sente seguro, e que passa isso para o público. Fiquei perplexa, e pelos comentários e aplausos da plateia, o impacto foi geral. Mesmo aqueles que não gostam de homens dançando como mulheres na dança do ventre pararam e assistiram até o fim, porque mesmo não aprovando o estilo, teve muita coisa pra aprender – postura, deslocamento no palco, contato com o público, características que fazem um artista. Artista que não causa um impacto no público não vai muito longe, afinal, sem público não há espetáculo, e embora muitas pessoas não gostem do estilo argentino na DV – eu mesma não sou grande fã – temos que reconhecer que eles sabem montar um show e chamar a atenção geral. E essas são coisas necessárias de aprender para qualquer um que queira subir num palco e ter uma experiência que envolva outras pessoas além de si mesmo.
E para terminar, no final do espetáculo, nas premiações, ele, junto com outros jurados e com a própria Márcia entregaram os prêmios. No palco estava um menino, não aquele super artista que dançou tão bem e chamou tanto a atenção. Como eu disse, Pablo parece ser muito jovem. E é uma pessoa extremamente humilde, acessível, uma graça. A-DO-REI!
Como não descobri quase nada sobre a carreira dele, o que posso fazer é colocar alguns vídeos aqui, para quem não conhece ver essas coisas que eu falei na prática e, para aqueles que já conhecem admirarem mais uma vez!
No último fim de semana (14 e 15 de novembro) participei do Festival CIAD de Bauru, organizado anualmente pela Márcia Nuriah. Muitas alegrias, dores de barriga, cansaço e diversão, mas sem dúvida nenhuma, o ponto alto, e o assunto deste post, é o bailarino Pablo Acosta, que foi jurado e dançou nos dois dias de festival.
Até então eu nunca tinha chegado a uma opinião definitiva sobre homens executando dança do ventre. Já tinha visto coisas que gostei, outras que me incomodaram, e sempre ficava em dúvida sobre o assunto. Mas agora ficou bem claro pra mim: homens sabem dançar DV sim, e conseguem fazê-lo com muita habilidade. Claro que, neste caso, estou falando de um homem especificamente – o sr. Pablo Acosta!
Procurei na Internet mais informações sobre ele, seu currículo, idade, mas aparentemente não há nada, apenas fotos, vídeos e seu nome citado como participante de eventos. Tudo que sei sobre ele é que ele é um professor de danças argentino e aparentemente, muito jovem. Também vi que ele dirige um grupo. Lá no CIAD anunciaram que o Pablo será o convidado de honra do Festival Internacional do Nilo, organizado pelo Mahmoud Reda. Mas foi só isso que consegui descobrir. O restante é minha opinião mesmo, baseada no que eu vi.
Como todo bom argentino – homens e mulheres – a dança dele tem muitos giros e braços bem alongados. Mas o que mais me impressionou foi sua presença de palco. Era impossível parar de olhar: expressão, técnica e um carisma incomum. Além do mais, embora ele faça movimentos de quadril e sua dança seja bem parecida com a dança feminina, não ficou caricato, como acontece com muitos homens que dançam DV. Suas roupas eram bem chamativas, mas eram diferentes das peças femininas – todas fechadas, com botas, cobrindo todo o corpo, enfim, trazendo algo de masculino também. Sua força nos movimentos também remetia a uma característica mais masculina. A vestimenta tinha muito brilho, muito mesmo, o que pessoalmente não me agrada, porque EU não tenho esse estilo.
Outra característica que está ligada à sua presença de palco, e que em geral, é uma marca dos argentinos: confiança! Tudo bem que às vezes a coisa fica exacerbada e chateia – vejamos Maradona, por exemplo – mas confiança no próprio taco faz uma diferença imensa para um bailarino, não?! Meu Deus, como é bonito de se assistir uma apresentação tecnicamente perfeita, com muita expressividade e de um bailarino que se sente seguro, e que passa isso para o público. Fiquei perplexa, e pelos comentários e aplausos da plateia, o impacto foi geral. Mesmo aqueles que não gostam de homens dançando como mulheres na dança do ventre pararam e assistiram até o fim, porque mesmo não aprovando o estilo, teve muita coisa pra aprender – postura, deslocamento no palco, contato com o público, características que fazem um artista. Artista que não causa um impacto no público não vai muito longe, afinal, sem público não há espetáculo, e embora muitas pessoas não gostem do estilo argentino na DV – eu mesma não sou grande fã – temos que reconhecer que eles sabem montar um show e chamar a atenção geral. E essas são coisas necessárias de aprender para qualquer um que queira subir num palco e ter uma experiência que envolva outras pessoas além de si mesmo.
E para terminar, no final do espetáculo, nas premiações, ele, junto com outros jurados e com a própria Márcia entregaram os prêmios. No palco estava um menino, não aquele super artista que dançou tão bem e chamou tanto a atenção. Como eu disse, Pablo parece ser muito jovem. E é uma pessoa extremamente humilde, acessível, uma graça. A-DO-REI!
Como não descobri quase nada sobre a carreira dele, o que posso fazer é colocar alguns vídeos aqui, para quem não conhece ver essas coisas que eu falei na prática e, para aqueles que já conhecem admirarem mais uma vez!